sábado, 21 de fevereiro de 2009

Até onde vale nosso tempo gasto e nossas metas e objetivos de vida?



É muito comum em nosso cotidiano agitadíssimo e estressante a seguinte concepção:

quando se tem condição financeira (ou se trabalha) e tempo livre dificilmente tem-se relações amorosas;

ou quando se tem tempo para relações sociais (em geral) e tempo livre para tais prazeres é quase sempre em momentos em que estamos desempregados (ou em alguma situação de não satisfação financeira);

ou quando quando se tem bastante relações sociais, em geral, e uma boa satisfação financeira e trabalhista não possuímos tempo livre para outras atividades de lazer ou prazerosas, além, é claro, das citadas anteriormente.

Mas até onde isto é verdade ou mito?

Como já diria o dito popular "somos nós mesmos que construímos nosso tempo", ou seja, é de nossa própria organização do nosso próprio tempo, respeitando, sem dúvidas, os tempos dos alheios, que podemos fazer muitas coisas que nos satifazem nas três esferas citadas acima (vide gravura ilustrativa).

Contudo, vivemos em uma sociedade em que nosso tempo é consumido cada vez mais por detalhes e detalhes, ás vezes bem mínimos que se podem ser considerados desnecessários para a nossa subsistência, porém que são alimentados por nossas ganâncias e falsos objetivos e metas de vida, nas quais os humanos acreditam ser a solução para suas situações de descontentamento, como se estes pequenos detalhes, ou ás vezes tão grandes que se tornam metas de vida, fossem verdadeiros Elixires da Plena Satisfação Vital. Entretanto, não são estes os resultados alcançados, basta da uma breve olhada ao seu redor e na sociedade em que vivemos, esta última repleta de contradições, quebras de regras, injustiças...

...mas ainda existem MUITAS coisas boas neste mundo pelo o qual se vale lutar, e são estas e por estas coisas que deveríamos a saber a distinguir os joios dos trigos e aprendermos a viver com nosso tempo mais bem organizado e tentarmos não sermos corrompidos pelas tentações dos falsos Elixires da Plena Satisfação Vital, assim buscando nas coisas simples o verdadeiro prazer de existir, e não subsistir em busca da solução proporcionadas por tais falsos Elixires.

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