segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Poesia: Jorro sem vida

Espaçosa janela para rumo ao nada.
Montes se levantam imponentes.
Nuvens sobrevoam o céu anil.
Ventos carregam folhas decadentes
E frutos caem ao infértil solo.
Onde floresce uma flor de lótus
É o mesmo campo de batalha humano.
Fontes naturais de jorros de sangue, dos mortos.

(Fabrício Lopes)

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