Ao subir da fumaça, o prazer
O delírio relaxante da nicotina
Destrutiva com frequência, doce como lazer
como uma forte e preciosa nicotina
Do nosso café da manhã do dia-a-dia
O gosto do chopp na garganta
O cigarro entre-dedos
O cigarro vulgar do cotidiano
A Realização do puro desejo
Um grito d'um desespero
Não, não suficiente
Desejo ainda deficiente
Um sonho ainda carente
Durante o dia-a-dia trabalho
Com a vida luto luto
E para, enfim,
Ao interior, um álibi
Fumo um tabaco
(Fabrício Lopes)
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